Apesar de não ser grave, os sintomas são incomodativos e podem comprometer as atividades escolares.
Rrinite, inflamação da mucosa nasal, pode ter várias causas. Para além das rinites agudas virais, o mais frequente tipo de rinite é a alérgica – por vezes conhecida por “febre dos fenos”.
Os sintomas desta doença são habitualmente fáceis de identificar: corrimento nasal transparente frequente, obstrução nasal, comichão no nariz e espirros frequentes. Os espirros são mais frequentes ao acordar, e surgem habitualmente em salvas – quem tem rinite alérgica raras vezes espirra só uma ou duas vezes mas sim em “ataques” de espirros.
Para desenvolver os sintomas de rinite alérgica é necessária sensibilização alérgica, habitualmente a alergenos transportados pelo ar – pólens, ácaros, pelo de animais, fungos, entre outros. É do contacto da mucosa nasal com estes alergenos que surgem as queixas referidas. Quando a exposição a estes alergenos acontece ao longo de todo o ano os sintomas são perenes (duram todo o ano), e quando dependem de fenómenos cíclicos, como a polinização, são sazonais.
Os sintomas são muitas vezes partilhados com a conjuntiva ocular, surgindo olho vermelho, lacrimejo e comichão nos olhos, com os seios perinasais, podendo surgir sinusite, e com a faringe, desencadeando comichão na garganta.
Apesar de não ser uma doença grave, a rinite alérgica afeta a qualidade de vida – os sintomas são incomodativos e podem comprometer as atividades escolares. Pode, ainda assim, ter consequências mais graves. Por exemplo, a rinite alérgica é um fator importante no desenvolvimento de roncopatia (ressonar) e síndroma de apneia obstrutiva do sono. Da mesma forma, quando coexiste com asma, a rinite alérgica mal controlada é um relevante fator de agravamento da mesma.